Este blog foi criado pelos alunos Ana Luiza Ferreira, Augusto Palhares, Danilo Ferreira, Gabriela Zermiani, Marina Anjos e Paula Aguiar do Colégio Educare, sobre a supervisão do professor Igor Sarti.

sexta-feira, março 26, 2010

Símbolo da ECO-92


Pontos polémicos no encontro da Eco-92

-EMISSÃO DO CO²
Os EUA não aceitam fixar datas para reduzir as emissões de gás carbônico; obviamente, querem conservar seus padrões de conforto e de desenvolvimento, continuar utilizando seus carros e gerar energia por usinas termoelétricas. Os países árabes, por sua vez, também não aceitam limitações, já que estão interessados a vender seu petróleo. Os países da Europa aceitam reduzir suas emissões de CO² aos níveis de 1990 até o ano 2000.
-BIODIVERSIDADE
Nos anos 80, o conceito de biodiversidade adquiriu destaque com as discussão sobre o risco de extinção de diversas espécies existentes. A biodiversidade, que determina a diversidade genética e de habitat entre os seres vivos (animais, vegetais e microorganismos), põe na ordem do dia a necessidade de preservar o maior número possível das formas de vida em vias de extinção, se o homem quiser ter condições mínimas de sobrevivência.
As estimativas sobre o número de espécies que habitam a terra oscilam entre 5 e 30 milhões, sendo que somente 1,5 milhão são conhecidas. Estão concentradas, em sua maioria nos países
-PIRATAS BIOLÓGICOS
Biopirataria é o nome que se dá á saída de material genético de um país para outro, naturalmente de forma ilegal, para que se possa explorar comercialmente, sem devido pagamento de patente.
No documento (não aprovado pelos EUA) há tambem uma proposta a esse respeito, que consiste no seguinte: as empresas pesquisadoras de animais e vegetais em outros países devem pagar royaties (valor pago a alguém pela utilização de determinados direitos de propriedade) de suas descobertas ao país de origem.
-CONSERVAÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS
Enquanto os países de primeiro mundo defendem a conservação total das florestas tropicais, páises exportadores de madeira de opõem totalmente. A Malásia, grande exportador, tem a intensão de desmatar cerca de 6% de seu território. As noções industrializadas, que já destruíram suas próprias florestas, exergam nas matas tropicais uma forma de absorver e reciclar o CO² que elas produzem; os países com florestas tropicais querem conservar o direito de explorá-las.
-DINHEIRO PARA PROTEGER O AMBIENTE
O Terceiro Mundo defende a idéia de que o custo da despoluição deve caber ao Primeiro Mundo, já que o principal responsável pelo problema. O primeiro mundo discorda totalmente disso; acredita que os recursos disponíveis em programas já existentes, como Global Evironment Facilities, do Banco Mundial, deveriam suprir as necessidades.

sábado, março 20, 2010

Resoluções da ECO-92


Agenda 21-
Considerada como o resultado mais importante da Eco-92, a Agenda 21, documento assinado por 179 países naquela ocasião, é um texto chave com as estratégias que devem ser adotadas para a sustentabilidade. Já adotada em diversas cidades de todo o mundo, inclusive através de parcerias e de intercâmbio de informações entre municipalidades, esse comprimisso se desenrola no âmbito da cooperação e do compromisso de governos locais. Leva em conta, principalmente especificidades e as características particulares de cada localidade, de cada cidade, para planejar o que deve ser desenvolvimento sustentável em cada uma delas.

Carta da Terra-
Este documento define alguns princípios básicos, que podem ser resumidos assim: " A paz, o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente são interdependentes e inseparáveis". Há uma ligação íntima entre três fatores: a política, a economia e a ecologia, que devem caminhar obrigatoriamente juntos.
Não pode haver paz no planeta e nem proteção ao ambiente, se a pobreza continuar existindo em tantas regiões. Erradicar a pobreza é tarefa de todos os Estados. Os países ricos consomem os recursos naturais de forma exagerada; por isso, são os que mais poluem. Cabe a eles uma parcela importante nos esforços para conseguir um desenvolvimento sustentável (desenvolver sem agredir o meio ambiente), pelas tecnologias de que dispõe e pelos recursos financeiros que deverão investir. A Carta da Terra propõe um espírito de cooperação mundial para reestabelecer, proteger e conservar a saúde do planeta Terra.

sexta-feira, março 19, 2010

Vídeo mostrando a Conferência.

O que foi a Eco-92


A preocupação com os problemas ambientais vem se intensificando a cada ano, pois são necessários acordos para o problema não se agravar. No entanto, há alguma décadas essa temática tem sido abordada: o primeiro grande evento foi a Conferência de Estocolmo, realizada em 1972 na Suécia.
Outro grande evento para debate ambiental foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada entre os dias 3 a 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O encontro ficou conhecido como ECO-92 OU Rio-92, discutiu problemas existentes como também sobre o progresso e até hoje nos grandes debates sobre meio ambiente continuam sendo referência.
A ECO-92 contou com a presença maciça dos chefes de Estado demonstrando a importância ambiental no início dos anos 90.
A ECO-92 teve um número grande de Organizações não-governamentais (ONGs), que realizaram de forma paralela o Fórum, que aprovou a Declaração da Carta da Terra. Conforme este documento os países ricos têm maior responsabilidade na preservação do planeta.
Duas convenções importantes foram aprovadas durante a ECO-92: uma sobre biodiversidade e a outra sobre mudanças climáticas. Outro resultado de fundamental importância foi a assinatura da Agenda 21 um plano de ações com metas para melhoria do meio ambiente. A Agenda 21 consiste em um acordo feito entre 179 países para elaborações de estratégias que objetivem o alcance do desenvolvimento sustentável.
A aprofundamento da Convenção sobre Mudanças Climáticas resultou na elaboração de um Prootocolo de Kyoto, de 1997, que objetiva a redução de gases causadores do efeito estufa.
Porém muitos países desenvolvidos ou em desenvolvimento em virtude do modelo de produção e consumo estabelecido, não colocaram em prática as políticas ambientais elaboradas no evento, intensificando o aquecimento global.